O sol nasce qual aquarela
no ouro do dia,
cai a saudade sob flecha,
as águas se agitam
no corpo,
o faz-de-conta
é máximo.
O poema é uma fadinha
de drama e alegria,
vejo no meu sorriso
um canto de lágrima.
Quantos alvos estão rotos?
A febre da máquina
que debela a alma,
a fúria mecânica
que desmonta o espírito.
Quantos alvos estão mortos?
Quantos alvos estão vivos?
Ah, mas sempre o olor
da fruta, as rosas frondosas,
o poema enfeita o templo
com o calor do frio,
as messes e as vindimas,
o templo é áurico,
flecha ressoa entre os pórticos,
uma flor d`alma eclode sedenta.
11/08/2015 Gustavo Bastos
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