As flores estão embaladas
no corpo das águas.
Eu a vejo em olhos,
sempre um ar de enigma
que me atrai
sem saber
o fim do mistério.
Ah, esplendor!
Ah, fúria!
As portas da percepção:
o verde cai azul
na alma vermelha,
o verde funda em amarelo
o dia de sol.
Eu tenho guardado o canto
em ira e amor fluido,
qual rio castanho
na aurora,
qual brandura
após a tempestade.
11/08/2015 Gustavo Bastos
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