Plectro solar, a vida é um pulsar,
o coração envolto em beberagem,
a sangria da noite crepuscular
traz o miasma da saudade.
Avante meu nobre estro,
subo a escada do pub
sob a neblina densa,
um ar de charuto
na dança,
os jogos da memória
e da musa,
os silêncios das ancas,
as febres azuis
e os delírios vermelhos.
Oh lua!
Estás semi-nua?
rito do sol,
estrada do arrebol,
fumo e soco,
paz e guerra
nos caldos de vida
que a poesia
rediviva
eclode
feito
tiro.
08/04/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
Há um dia
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