Prefiro o silêncio, desarmo o corpo,
encontro a alma, esta flutua.
Busco a contemplação:
este espírito infantil
do nada,
e todas as coisas contidas
na respiração.
Logo, o poema resiste,
seu pêndulo concentra
o olho,
circula a esfera.
O poema-bruma bruto caudaloso ...
corre semeadura e a palavra
absurda.
Caio em silente rio, prumo dos ouropéis,
o folguedo das rosas,
os vinhos dos vícios,
as fadas das virtudes.
O poema silencia sob forma de versos,
sua fala é um sussurro,
se grita algo, meus caros,
é pelo olhar.
08/04/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
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