Agora transcrevo a minha sensação:
os olhos traduzidos
são opacas luzes,
espouca da mão o verso,
o corpo imune transvê.
Da sensação rouca roufenha
trôpega:
as farsas são os poemas cômicos
com asas,
nuvens polifônicas
de polivozes
que flutuam
plenipotentes.
A sensação inversa
emerge sensível:
como o poema é o olho que vê,
como o verso é o corpo
vidente,
e a flor flutua em mãos de fada,
os risos sequiosos
choram de mar
ao amar
a sensação.
03/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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