Concreto armado, da viga ao aço
o termo da geografia.
Alvo indócil, que à terra a fauna
medita.
E de través, no subsolo,
o corpo jaz mortiço
sem alma,
qual pedra.
Dos arenitos, dos sais minerais,
o nitrato fustiga
o enredo,
com água o mais de sal
corrói a estrada.
Areia está, no dorso,
como falta de água
ao fim do estio,
e sob chuva,
após a noite,
alma encantada
se tornará
esta terra,
que demudada em riacho,
muda a geografia
dos restos de mim.
16/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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