Jogral perfuma o cômico de seda,
vestal luminescente
canta o coro
dos hierofantes.
Cosmo-líquido:
o símbolo do proscênio
chama-se drama,
a máscara chama-se
tragédia,
o melífluo de dança
é a máscara da comédia,
ao fim perfeito
a sátira
nos dá aos pés de Baco
a relva mata bosque
dos ébrios faunos
como asnos
na fome
do ator.
Jogral ao fundo da imagem:
o som do coro
cospe fogo
e a morte do herói
é o sangue ancestral
totêmico
de vida
que gira o templo
dos ídolos.
03/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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