No atrito do caos está o corpo.
Freme rosa ruído de som.
Ah, que os olhares clínicos
serão o coração fúria de cores.
As minhas lutas estarão
contorcidas de batalha,
e o caos da brita bruta terra,
brava bruma guerra!
Eis o tempo cólera das asas saturnais,
e o convés espasmo de oceano,
sílfides no rio de aquário,
o peixe-bolha estourado
de praia e areia.
As montanhas, de resto ao cosmos,
caem como órbitas e cordilheiras
no peito fiel do cume.
Ei-lo poeta, de estrela prumo
aos fundos odores.
Reto fôlego de asas,
reto brio de fogo em escala.
No átrio do caos o cosmos
em nuvem,
os olhos que fluem.
E o meu canto, eu-idílio
com cosmologia
gramático poética,
os olhos do mar
em domo fera
domada,
os olhos esferas
de grito e urro
qual a nova era,
hidra eras
quando da funda fera
o cosmos era caos
em hausto
atroz.
03/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
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