Luz que abscôndita reluz:
eu guardo o susto sob terra fresca,
malgrado o grito,
vou ao sistema de fogo
que tem poema ignoto,
sou vítima ignara
dos delírios frouxos
de vozes brutas,
sou algoz de teus encantos,
oh flecha veneno
em maus caminhos,
desço aos ínferos
com loucura
de noz moscada
em meu dorso,
e sei que se morrer
nada ficará
de resto
à paixão paupérrima
de que morreria,
ou se trata de mais
um receituário
que de boa monta
se cala
por se medicar.
16/12/2014 Ácido
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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