Busquei o selvagem dentro do corpo,
encontrei duzentas almas de fogo,
quinhentos cartuchos de artilharia,
doze leões e quinze tigres,
busquei o selvagem do coração
como o corte da espada
na noite que grita,
como o sangue que ferve
no meio do orgasmo,
saltei o violento oceano,
morri como um dia santo,
e todo o rio que canto
cai azul sobre o corpo
no caos da história,
vingança, assassinato, loucura,
insônia, morte e vida,
todos os silêncios
explodem de poesia
quando a pena
acorda a dor
numa literatura selvagem
de coração
que quer morrer viver
dentro do tremor
que sai do verso
numa noite dia
de manhã na lua.
08/12/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
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