Nada que sobra da minha estampa,
só os óculos escuros.
Mordi a maçã,
pulei o muro.
Dei murros, murros,
murros.
Dei socos na janela,
cortei os pulsos,
soçobrei.
Só sobra o velho, a veia, a vela, a velha.
Manjo as minhas belas cicatrizes,
são olhos no tempo
da memória,
lembro do sangue na parede
da universidade,
e os vidros espalhados
da porrada
que tinha dado
sem pestanejar.
18/12/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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