Falo, deste enunciador-enigma,
o bom fardo.
Esqueço o corpo sobre o alpendre,
voz intimorata, dormente.
Tenho a visão do poema:
ele é nuvem, escarpa,
solo de ferrugem.
O poema é água quando flui,
e pedra quando para.
Olhos são visões,
ouvidos, sensações,
o corpo tateia
o sentido
do sentir,
e o intelecto
pergunta a si mesmo
quanto de imaginação
há no porvir.
06/02/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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