Cavalos morrem e correm.
A pena desanca o ardor.
Cavalos são versos,
poltrões são mortos.
A vida seca, a água evapora.
Eu aniquilo a sensação
com o corpo inerte,
a meditação aprofunda
o sentido de self,
como o coração que gela,
como o sinal do mistério
na flor da matéria.
Cavalos são poetas,
grandes poetas.
Eles correm e morrem,
o trabalho lhes é dado
pela mão pesada do Homem,
o motor não lhes liberta,
as patas dos cavalos
correm no campo deserto,
e os poetas da cavalgadura
morrem de sede
no espanto
de uma crina imortal.
06/02/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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