Onde as palavras da esperança
descansarão?
O regato fluido de uma paz
esquecida?
Onde aportará a vã esperança?
Nas terras longínquas
ou aqui ao lado
na vizinhança?
Onde doura ao sol o horizonte impreciso,
é lá o lugar que dorme
no sonho de uma criança,
ela dança, uma criança
sozinha na praia
vendo o vento
passar,
a criança e o mar,
a poesia a dourar.
Mais da esperança espero.
Mais da certeza a quero.
Haveria muita filosofia economizada
se soubéssemos de tudo,
do que diz o horizonte,
do que pensa o mar,
e onde a criança
já não mais pergunta,
mas brinca
no seu eterno
presente.
02/02/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
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