Não exala do elixir
uma dor de penumbra,
por vezes o cheiro
fenece,
em outras
deslumbra.
O corpo na noite exposto,
vive e cheira a lua,
como quem procura
no desdém
algo mais além.
Vai noite assim funda,
como estrela que circunda
a terra,
de mal agouro
o vício que ela
consome.
O sabor do mistério rijo,
traz no símbolo da morte
foice e faca,
dor amarga,
e prato vazio.
28/11/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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