Tocaria a tua pele
tão breve e morena,
na luz rezando
o amor conquistado
da elevação.
Tocaria o morfema ideal
de minha pena capital,
ferindo desídia
e rimando sóbrio
na flor.
Ideal tempestade,
sol ideal!
Vamos aos silêncios,
que todo o resto
é balbúrdia
e não me interessa.
Lamberia os teus lábios
na noite dos acordes suaves.
Lamberia as tuas pernas
e veria teu coração
pulando de medo
e prazer.
O poema seria apenas
espelho
deste desejo
de te morder
e olhar
teus cabelos.
04/09/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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