A cidade severa
pulula
na ode
do orbe
desorientado.
Um poema calado, mudo,
e a tropa de choque
nas tocaias
da greve.
Leria espasmos na capa
de um livro de guerra.
Leria descampados
numa biblioteca
de batalhas.
Eu sou o poeta dos ossos.
Eu fui o poeta da vida,
e a morte me renasceu
sem pedir licença
quando jovem.
A pupila alavancada
e alucinada,
era a poesia
na flor da idade
como uma chuva
de paixão
sem nada
a perder.
04/09/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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