O espanto nasce,
a vida renasce,
faz o amor alvo
da paixão,
o desamor corrosivo
doer de fogo
nas entranhas
de um pesadelo,
e a voz febril
ao telefone
dizendo
que eu sou sua
mas tu não é meu
que eu sou seu
sem ser minha
que duvidamos
de tudo
na noite parida
de sangria
derrota
descrença
vingança
A paixão devora,
o amor constrói,
a dúvida mata,
e os hipócritas
evitam o grito
mal sucedido
de toda poesia.
11/07/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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