Certamente que rimos
sempre das mesmas piadas,
como pode um ser
rimar sem dar contas
à sociedade?
Como pode o poeta
ousar a escrita
se tudo desmorona?
Como entrar no sótão
da esqui zo fre nia
qual música oca
ri má parida?
num
sem dor dolores amores
ó dores?
como?
lou co como louco?
ás da canastra
carta perdida
gênio gênio
gênio?
Pode a morte ser bela?
Pode ser a vida viável?
Pode a verdade?
Não pode?
Certamente que choramos
sempre dos mesmos dramas,
e tudo isso vai ao inferno
com todo o meu amor.
11/07/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
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