Nunca mais o sonho noiteiro,
vejo que vim de terra arrasada,
o coração no asfalto retinto,
vigiado por mil poções
e magias de terror.
As dálias azuis
eram o romance
sem rumo,
pronto ao abate
do cais miserável,
olho pressentindo
a nuvem,
carne de miragem
nos fotogramas
da máquina
de tortura,
uma vã passagem
avançando o sinal
overrated
by the fools.
Time is going to my dinner,
I`m terribly fucked
and I had lost
my wisdom
in a crap
of money,
my dreams
cannot
work.
Tinha-se uma arte de fachada,
estudos sobre olhares vazados
vazios tortos
numa névoa
alucinada
sem história
ou conhecimento,
desconheci o dia final
da desrazão,
não saberei enfim
do que se passou
comigo
atenazado
à dor,
não quero saber,
I felt my guts
burning
in my brain
during
my crazyness,
don`t save me
from these
castles,
eu construí
um imenso
mural
de miríades
fotogênicas
da sonhada
paz mundial.
27/06/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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