Nas grutas profundas
o elmo sóbrio
que canta.
Estro, verso, pluri-final.
Vai teimoso o remorso
afinal.
Não vai mal,
vai bem, crise não tem,
tudo contém,
do fim ao final.
O verso, nativo de si mesmo,
reúne no bolso e na rua
suas notas sem rumo,
suas vozes, palavras,
espasmos, protestos,
gritos
de
socorro!
O poema vem, ele sempre vem,
ele sempre está onde está,
escuta!
Nas profundas grutas
caverna platônica
no esmo
no ermo
termo
que canta canta.
13/06/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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