Os astros, nas revelações
do tempo áureo,
vigiam os sentimentos
do coração
num pulo.
Os astros, calmos e plenos,
olham as hóstias
na vigília
da igreja
na sacristia,
o corpo se revela
em eucaristia,
divaga a palavra
sem o mar do inferno,
revela de um gesto
de vez por todas
a geração das noites
e a luz do dia.
Clama por vitória
o poeta,
refaz o absurdo
do poema,
e canta à nau infinda
a sua dor
de exílio.
08/06/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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