Partindo das delícias desconhecidas,
faz do jazigo noite imberbe,
de minha malsã juventude,
ida de dias simplórios,
com vícios venenosos
no campo sem lar.
Hoje, malquisto poema,
faço um emblema,
rocio na nervura da flor,
sal que vindo de longe,
mantém o vigor
do insumo
que é verso.
Vaga no solstício,
relembra a doçura
na boca do mundo,
e faz do cu da terra
o nascedouro
da poesia.
27/05/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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