Se assim caminho torto, absorto,
quão feérica é a luz
de antanho?
Se sonho sem saber,
qual lume vou querer
senão saber de meu lume
a luz que ele dá.
E quando estiver sem sentimento,
o coração pálido,
a dor anestesiada,
estarei morto.
Pois, se assim canto meu poema febril ...
num verniz o sentido
clama,
e o declamador
saberá
de seu ritmo
nu,
pois é o azul
que o poema
ama.
20/04/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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