a cobra
enrola
com o rabo
todo o veneno
que inocula
como vento
seu bote
no homem sem
sorte
como um coração
que nunca vê fim
quando a cobra
morde seu dedo
e o homem
morre
do coração
e o pulso
que pulsava
agora é morte
morte matada
de um veneno
que entrou no sangue
e a cabeça da cobra
mostra
a língua
bi furcada
como
língua
que vê
o duplo
de si mesma.
18/04/2012 (00:50) A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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