Trapezistas, leões, palhaço.
No canto lasso o laço do Lácio.
No vai-vem do vir vim vindo.
Bem vivido os anos que hei visto.
Donde se tem
o que vem
sem ter nada
com isso?
Ou então ou nada ou insisto.
Vício, virtude. Claro-escuro?
A alma, o Bem e o Mal.
O corpo, a nulidade do caos.
Kaos se tem nada e nem nada.
Tártaro, um nada quase nada.
Eros, um amor tartamudo.
Gaia, esfera impressa
no corpo do poema.
Alma-poesia, estrela nau profunda!
Com quantos poemas
eu ergui o frontispício?
Com quantos retábulos
eu poesio meu esquife?
Sou veste de patife,
um dedo em riste
na vida que resiste.
18/04/2012 (00:38) A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
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