Quero sentir
o tom esquálido
quão silente
é o vigor
que proclamo.
De tudo que amo,
não amo tão são
quando a dor
é profunda.
Se tenho vivo em meus versos
a vida planando desfigurada,
vou à mansarda
que nunca tarda.
Do meu crepúsculo
nasce sonora
uma sofreguidão
de aurora.
E no opúsculo sem vida,
um karma reencarnado
na carne do drama.
20/04/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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