Nunca fez desrazão
um tanto de louco
e outro de pensamento.
Nunca nunca sem emoção
um tanto de pensar
e outro de coração.
A cultura ensina a vida
sob o metro do poeta
poeta-cultura sai a esmo
decifrar o eterno no mesmo
Um diferente do crepúsculo ou arrebol
vai vendo estrábico
o fim do poema
ao quadrado
Noite-dia que faz sol-lua
ou nuvem-chuva
ou o nublado simplesmente?
O poema mente?
Mente o poeta?
Fingidor? Das coisas que sempre são
não há nunca nunca um grito são ...
não há poesia-poema
que nem diga não,
eu escrevo,
e escrevo pois não tenho
tempo para não escrever.
18/04/2012 (00:45) A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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