Das profundezas
a marca da fera vai
como pantera
com dentes assíduos
na carne dura.
Tenho ódio ao clamor
dos humilhados,
vejo o apanágio
do provérbio
em sete letras
de sete setas
no coração
do tambor.
Os bandoleiros e seus
bandolins,
poesia rubra
de carmim.
Outrora festa, desde agora tédio.
À sepultura o dia cheio
de lágrimas,
ao silêncio
o lagar
da vida rosa.
Dos beberrões o olvido,
e em suas brigas homéricas
o sentido ébrio
de suas filosofias.
10/04/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos).
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário