Puríssima tristeza, no que vai o meu desespero.
Estou curvado diante de ti, imensa sombra
na minha vida.
Esta sombra, a qual denuncio
de meu passado cabisbaixo.
Este meu passado sem solução
do meu soluço.
O meu choro de lágrima diária
é por nada ser tudo o que existe,
pois da porta de casa à rua
eu vi um suicida cantar
a sua morte,
mas estou vivo sem porquê,
apenas me sinto mais perto
de meu delírio,
sou o cartaz do filme escuro
da sombra triste
de um passado mortal,
sou a reza sentimental
do próximo carnaval,
viver sem saber,
morrer sem porquê.
30/01/2010 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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