É breve a estrela,
pois ainda descansa na imensidão,
vem o dia e com ele o sol,
já desponta meu céu delicioso,
uma constelação vem depois,
o universo, eterno e infinito,
se faz de ramagens e cirandas.
Não tem mais ilusão,
o mistério cosmográfico
é a noite poetisa
de sonho bom e morno,
como uma flor que se abre,
noite de abóbada enfeitada
pelas mãos do demiurgo,
grande fermento
de desvario e canção,
eu sou o que contempla,
e a constelação é plena.
26/07/2009 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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