Por que então chorar copiosamente
se és tu a felicidade?
Ó poema, tão escassa é a tua beleza
que eu mapeio seus horizontes que escapam
à bela forma!
Ó Deus das formas! Por qual vidente
esculpiste os teus versos?
Estou numa encruzilhada ilegítima
de ter escapado da morte,
e num reluzir do sonho
sou fauno e trovadoresco.
Nas antilhas dos delírios
tomaste a minha túnica
e me levaste ao mundo das formas.
Onde existe a lógica em poesia?
Seu degrau meticuloso ignora
a lei fundamental da não-contradição,
pois é não sendo o que é,
e continua sendo o que nunca será.
13/07/2009 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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