Os poetas cantam suas dores
como se fossem amores
fracassados.
Os poetas cantam hinos
para aliviar a angústia
de seus delírios.
Os poetas são pobres versos
derramados com candura
para o mundo possesso.
Os poetas não sabem de nada,
apenas ousam ser diferentes
quando o igual é a realidade.
Os poetas são heróis
de uma farsa romântica
com rimas pueris.
Os poetas são anarquistas
com o verbo pulsante
de um criador.
Os poetas acordam e veem
que nada lhes toca
senão as musas e seus
mistérios.
22/03/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
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