Dentes cravam no absinto
eu bebo o tempo
em vinho denso
com a vida e o coração
pulsante
dançante
Era de cânhamo o meu sonho
o sono da paisagem emaconhada
de minha adolescência
foi um farol profundo
de longa contemplação
O soluço ao tardar da noite
rompia a madrugada
com honras de poeta
na densa névoa
que invadia
a varanda da paz
Saberia elencar fatos surreais
sob o silêncio que escapava
naquelas búdicas considerações
Olhava o fim que eclodia
na náusea da poesia
com a vertigem
de um desatino
em prol da arte
De sonho se faz a vida
18/03/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Texto profundo, de uma beleza intensa. Parabéns pelo lançamento, sucesso pra você! Abraços
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