Diante de uma vassoura
que varre os meus escritos,
eis a essência do nada.
Tudo o que houve foi uma fruição,
escadas para o nada,
todo o espaço contido
numa escrita transversal.
E o verso é o que se transporta
num portal alquímico
em que a palavra se abre
ao mistério de ser persona,
a pessoa que mora no poema
é o existente de um nada,
de um nada que condoído
se espraia pelo monte
e pelo mar,
de um poeta que é desconhecido
de suas próprias ilusões.
26/04/2009 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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