(soneto decassílabo heroico)
Creio no que vai liberto ao meu estro vil,
tal um cinzel de ritmo destruidor,
eu sou um pavio no céu repleto em dor
como o cavalo iníquo do covil.
Minah crença nos déspotas trevosos,
se faz de gênio e tórridas misérias,
na noite caindo fértil, como feras
imundas e devassas nos destroços.
Não sobra nada perto da saudade,
senão corpos envoltos em lençóis,
tais os vales vorazes da fealdade.
Os corpos imortais dançam nas relvas
desejadas nas vidas dos heróis,
enquanto as damas vivem de quimeras.
19/02/2011 Sonetos da Eternidade
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
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