Ali, o meu nome morreu.
Estou prestes a chorar com
a metafísica de Deus.
Ao crepúsculo das minhas lidas,
sou poeta e o trilho em que vai
o meu ser labirinto.
Aqui, o meu nome viveu.
Sendo qualquer semblante beatífico
o lancinar das cores do meu ser labirinto.
Me perderia nos cimos da canção,
um ser absoluto de si mesmo autoconsciente,
e parteiro das ideias da razão.
Sou como os outros,
trigais em descampados,
ouro em colares,
fenecimento e eterno pasto,
langor de toda a poesia
em seu fastígio de pensamentos,
poeta dando ao outro
o seu mel misterioso.
26/04/2009 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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