Dos frutos da terra
emergiu a poesia,
infante da harmonia
com a força dos signos
que passam pelos olhos.
A batalha do verso
não teme nada,
não há razão
para temer,
o céu é todo nosso
em seu refúgio
contemplado
de sedução.
A vida contempla
esta sonhada virtude,
que existe em descampados
para a amplitude da visão,
como se os seres fossem
atores das sensações
tal um licor de vinhos
em bebidas cáusticas,
eis o evento da existência
no seu furor carnal
em espírito imortal.
16/12/2010 Delírios
(Gustavo Bastos)
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