Pergunte ao sol o porquê
de sua veia ser finita,
pois nada adianta o estro,
se tua carne apodrece,
e teu anelo de anjo
temerá a espada,
de senda pesada
como a maré da
tempestade.
Vai-te, beber até cair,
bater papo com Deus e o Diabo!
E cada gesto de loucura
te atenazará, na prisão
dos enfermos, e o pecado,
dando cria no teu peito,
dormirá, ocioso, na grama,
como um rato ébrio
que perdeu seu destino.
Gustavo Bastos, 18/04/2024
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