Em Edo abre a cerejeira,
a floração é imensa,
mesmeriza o broto
que serve a refeição,
e os idílios que refulgem
no Monte Fuji
são rebuscados,
vem uma ciranda
em que surge
Bárbara,
que acerta
como seta
em hora
precisa,
amor em Tóquio
tem ar de Shibuya,
na flor brotada
que bebe Sapporo,
vagueia com
seu hashi,
dando
ippon seoi nage
em desavisados,
por fim,
o perfume
bebe chá
e acorda
no sol nascente
seu novo ciclo,
a rosa de Tóquio
é uma rosa
é uma rosa.
05/10/2022 Gustavo Bastos
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