Perene a plêiade tem seu estro,
com seu ritmo e todo o mar,
faz vento e tem a batuta do maestro,
deste verso potência de tear,
pois a lida é astuta,
rema com força
o leme e sua luta,
da marra que pousa,
o poema tem este rito,
nada mais importa,
passa o ritmo que vivo,
pela luz da porta,
vem a virada da noite,
que está prenha de estrela,
e vem com o estalo de um açoite,
do estro que ferve e tonteia.
03/10/2022 Gustavo Bastos
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