Ventava na aurora campestre,
matava-se o lobo no nascedouro,
com lida e uma força bruta,
a messe era funda
e risonha,
tem este tempo fabril
e de colheita,
passa ao vento este
sereno de orvalho,
vai ao poema na chuva,
com prosódia verbosa,
flexões e consoantes,
brilhos de estilo,
e um ritmo
estourado,
passa pelo estuário
o rigor, vende
este livro
no passaredo,
sangra o touro
e um requinte
de verso
implode
a farsa.
03/10/2022 Gustavo Bastos
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