Vento déspota do meu peito,
acalanto que ruge e treme
o intento e o anelo,
vai ao súbito sopro
que me vem,
cantigas que estavam
nestes festejos populares,
um grande regabofe,
pastiche do meu
sonho, verso
de pitonisa
manca,
que tem uma ode
fatal por castelos
e um carteado
bem vulgar,
pronto, paguei meus
ouropéis com desejos
besuntados no óleo
que vira os olivais
na viração,
poema sedento
certeiro
que agiganta
o doirado
destes livros
centenários,
a urbe doidivanas
e o golaço
que gerou
o grito.
25/08/2022 Gustavo Bastos
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