Cada campo se abre
em meu verde amplo,
abre o coração
e o vinho ocre
que desce
em debrum,
faz ouro
na noite
de prata,
sonha devassa
vestida para matar,
caudalosa bruma,
sem piedade
e que tonteia.
A peste passou,
o meu corpo está incólume,
e se abre esta visão,
eu estava lá,
à praia mais viva
em que se passa,
e vejo o vento que
me trouxe aqui.
22/08/2022 Gustavo Bastos
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