O tempo urge na fada
e no coelho de Alice
como um furacão,
o poeta cai
no desvão
e se agiganta
e vê seus espelhos
como um louco,
fuma o haxixe
e aparece a Ideia,
que doce é este canto,
o devaneio perde a cabeça,
existem decapitados
pelo caminho,
em meu porto
já tenho meu
livro, e minha
liberdade, e toda
a vida verdadeira,
o coelho corre,
tique-taque,
na hora certa.
22/08/2022 Gustavo Bastos
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