Na sevícia a marcha
faz fumaça,
ventre cortado
e seco,
o caule
grita
e treme,
o corpo,
suando frio,
tem uma
prótese
e um
furúnculo,
na cisterna
de sua
casa abandonada,
água suja,
um inseto
vive
com a sua
carapaça
azulada.
É a devastação
de um
estro
tonto,
depois
de uma guerra
e de seu frêmito
no gelo
do fim.
01/06/2022 Gustavo Bastos
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