Voei para o magma,
a tensão vulcânica
de um poema
solar,
de um manto
fervoroso.
Após o desjejum,
tracei as linhas
mestras do
meu desejo,
de um desiderato
pétreo,
angular.
No meio da tarde,
com a campanha
aberta de meu peito,
o poema ventava
que nem um sonho,
as asas sonhavam
estro e poder.
Já ao anoitecer,
com o vinho
de corte
do arrebol,
vivi o meu
idílio
como
um
zênite.
Ao cair
da madrugada,
os olhos amavam
plenamente
a liberdade,
e o sonho
fez de seu
traço
o seu
vigor.
30/05/2022 Gustavo Bastos
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