Na aura sobre o castelo
e seu mármore,
a vida de poeta suscita
o certo crepúsculo
em que bate a noite,
na caçada mortífera
de seu assassínio,
os algozes morrem
com a fumaça
e a pena capital,
os poetas avançam
na estrada perdida,
num folguedo de sarça
e de vinha, num poema
de aurora bafejada
pelo dia de sol
e da nuvem que
cai em seu laranja
de sol na ferocidade
que o poema revela.
20/11/2021 Gustavo Bastos
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