Na noite estrelada a vida
pulsa sob o prisma da boêmia,
este estalar de dedos que
traz o poema de um súbito,
como as certas cartas
de um navegador
que ruma para
o seu próprio norte,
de sua vontade e tendência,
o poder, com as noites vivas,
é mais esbelto e certeiro,
cada verso tem destes matizes
sua flor e seu fastígio,
de quando Bárbara
trouxe a tocha acesa,
e os deuses olímpicos
despertaram este fogo,
a vida está cheia do sol
que nasce de novo,
e a memória se resolve
para o futuro de alvíssaras,
enorme este ser inteiro
em seu dia fundante,
como é ser feliz na arte
e na vida.
20/11/2021 Gustavo Bastos
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