Facho de luz sobre a mesa,
a casa monetária anuncia
a alta dos preços e dos juros,
eu anoto coisas no meu
caderno de notas,
chega o dia do pagamento,
eu pilotava agressivamente
um poema quando
tocou
a campainha.
Sim, caros doutos,
o enigma sorri previamente
ao caos dos dias idos,
seu sal de mar
corrói o ferro bruto
de aço embrutecido.
O facho de luz, agora
sobre a vasta praia,
se decompõe neste
prisma das gotículas,
seu arco-íris
que destrói
o fel.
11/06/2021 Gustavo Bastos
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